Os tumores do aparelho respiratório e da próstata são os mais frequentes nos homens portugueses, enquanto os do cólon e da mama afectam sobretudo as mulheres, segundo dados do Registo Oncológico Regional Sul.
O cancro é um dos principais problemas de saúde, que consome muitos recursos e que, segundo o Registo Oncológico (ROR-Sul), necessita de uma estratégia integrada para a sua prevenção e controlo.
Nos dados hoje divulgados, são apresentados os resultados da incidência, sobrevivência e prevalência dos dez tumores mais frequentes na população residente nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Região Autónoma da Madeira, considerando os casos diagnosticados no período 2000-2001.
Os dados indicam que os dez tumores mais frequentes no que respeita à incidência, considerando ambos os sexos e excluídos os da pele, são: mama, próstata, cólon, traqueia brônquios e pulmão, estômago, recto, bexiga, linfoma não Hodgkin, corpo do útero e colo do útero.
Ana Miranda, directora do Registo Oncológico Sul, disse à Lusa que o estudo revela que existem assimetrias regionais em termos de sobrevivência, tendo em conta os estádios diferentes do diagnóstico.
Em regiões como a Madeira a situação chega a ser dramática, considerou, dizendo que "há casos em que apenas já só é possível dar cuidados paliativos".
Entre os dez cancros referenciados na publicação do ROR-Sul, o da traqueia, brônquios e pulmão foi responsável pela maior percentagem de mortes, afectando mais os homens.
Igualmente elevada é a taxa de cancro do cólon.
Este tipo de cancro é o terceiro mais frequente nos homens e o segundo mais frequente nas mulheres, especialmente em Lisboa e Setúbal, dois distritos que registam as mais elevadas taxas de prevalência.
Entre 2000-2001 este cancro foi responsável por cerca de 10,5 mortes por cancro.
Relativamente ao cancro da mama feminina, os dados indicam que são anualmente diagnosticados cerca de 4.500 novos casos, sendo esta a primeira causa de morte por neoplasia no sexo feminino, registando 19 por cento do total de óbitos por cancro.
Ainda no que respeita aos tumores que afectam as mulheres, o estudo revela que o cancro do colo do útero apresenta em Portugal a mais alta taxa de incidência e é a segunda mais alta causa de mortalidade por tumor maligno de entre os países europeus.
Já no que respeita ao cancro da próstata, os dados revelam que é responsável por oito por cento da mortalidade de cancro nos homens, sendo a quinta causa de morte por neoplasia maligna.
Lisboa e Setúbal registam a maior incidência deste tipo de cancro.
O Registo Oncológico Regional Sul integra todas as instituições públicas de saúde (hospitais e centros de saúde), que se localizam na região de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Região Autónoma da Madeira, recolhendo e tratando a informação sobre os casos de tumores malignos que ocorrem na população residente (cerca de 4.500.000 habitantes).
Os cuidados de saúde prestados à população residente na área abrangida pelo ROR-Sul são assegurados por 40 hospitais públicos (agregados ou não a centros hospitalares), um hospital universitário (hospital de Santa Maria), uma rede de 147 centros de saúde, ou unidades de saúde familiares, o instituto português de oncologia de Lisboa de Francisco gentil e alguns hospitais e clínicas provadas, ou de gestão privada.
O cancro é um dos principais problemas de saúde, que consome muitos recursos e que, segundo o Registo Oncológico (ROR-Sul), necessita de uma estratégia integrada para a sua prevenção e controlo.
Nos dados hoje divulgados, são apresentados os resultados da incidência, sobrevivência e prevalência dos dez tumores mais frequentes na população residente nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Região Autónoma da Madeira, considerando os casos diagnosticados no período 2000-2001.
Os dados indicam que os dez tumores mais frequentes no que respeita à incidência, considerando ambos os sexos e excluídos os da pele, são: mama, próstata, cólon, traqueia brônquios e pulmão, estômago, recto, bexiga, linfoma não Hodgkin, corpo do útero e colo do útero.
Ana Miranda, directora do Registo Oncológico Sul, disse à Lusa que o estudo revela que existem assimetrias regionais em termos de sobrevivência, tendo em conta os estádios diferentes do diagnóstico.
Em regiões como a Madeira a situação chega a ser dramática, considerou, dizendo que "há casos em que apenas já só é possível dar cuidados paliativos".
Entre os dez cancros referenciados na publicação do ROR-Sul, o da traqueia, brônquios e pulmão foi responsável pela maior percentagem de mortes, afectando mais os homens.
Igualmente elevada é a taxa de cancro do cólon.
Este tipo de cancro é o terceiro mais frequente nos homens e o segundo mais frequente nas mulheres, especialmente em Lisboa e Setúbal, dois distritos que registam as mais elevadas taxas de prevalência.
Entre 2000-2001 este cancro foi responsável por cerca de 10,5 mortes por cancro.
Relativamente ao cancro da mama feminina, os dados indicam que são anualmente diagnosticados cerca de 4.500 novos casos, sendo esta a primeira causa de morte por neoplasia no sexo feminino, registando 19 por cento do total de óbitos por cancro.
Ainda no que respeita aos tumores que afectam as mulheres, o estudo revela que o cancro do colo do útero apresenta em Portugal a mais alta taxa de incidência e é a segunda mais alta causa de mortalidade por tumor maligno de entre os países europeus.
Já no que respeita ao cancro da próstata, os dados revelam que é responsável por oito por cento da mortalidade de cancro nos homens, sendo a quinta causa de morte por neoplasia maligna.
Lisboa e Setúbal registam a maior incidência deste tipo de cancro.
O Registo Oncológico Regional Sul integra todas as instituições públicas de saúde (hospitais e centros de saúde), que se localizam na região de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Região Autónoma da Madeira, recolhendo e tratando a informação sobre os casos de tumores malignos que ocorrem na população residente (cerca de 4.500.000 habitantes).
Os cuidados de saúde prestados à população residente na área abrangida pelo ROR-Sul são assegurados por 40 hospitais públicos (agregados ou não a centros hospitalares), um hospital universitário (hospital de Santa Maria), uma rede de 147 centros de saúde, ou unidades de saúde familiares, o instituto português de oncologia de Lisboa de Francisco gentil e alguns hospitais e clínicas provadas, ou de gestão privada.
Fonte: RTP
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