terça-feira, 19 de maio de 2009

terça-feira, 3 de março de 2009

Vacina contra o cancro: mito ou verdade?

Tem vindo a circular pela Internet um alerta sobre a existência de uma vacina adjuvante como sendo um tratamento milagroso contra o cancro, incentivando os pacientes a procurarem a sua utilização.

Segundo informações divulgadas, o Grupo Genoa Biotecnologia, do Hospital Sírio Libanês, desenvolveu uma vacina que é 80% eficaz no combate ao cancro, tanto no estádio inicial da doença como em fases mais avançadas.

A vacina é fabricada com um pequeno pedaço do tumor do próprio paciente, sendo que em 30 dias está pronta e é enviada para o médico oncologista do paciente.

A origem da notícia remonta para 2001, quando foi desenvolvido um projecto denominado por Vacinas Terapêuticas com Células Híbridas Tumorais-Dendríticas para o Cancro Metastático, de forma a avaliar o benefício do uso de vacinas baseadas na fusão de células tumorais e células dendríticas em pacientes com carcinoma renal e melanoma metastático.

O projecto foi aprovado e as vacinas foram desenvolvidas no Laboratório de Patologia Cirúrgica e Molecular. São individualizadas, sendo utilizado um fragmento de tumor do próprio paciente para produção de doses exclusivas.

Os resultados do projecto inicial foram bastante promissores, tendo mesmo sido publicados na revista Cancer Immunology Immunotherapy em Setembro de 2004. Estas vacinas não substituem a Radioterapia e a Quimioterapia, mas podem contribuir como tratamento adjuvante, dado o seu papel na estimulação do sistema imunitário.Nos pacientes que tomaram no mínimo três doses, verificou-se a estabilização de 80% dos casos por períodos que variaram de 4 a 20 meses.

O Grupo Genoa Biotecnologia tem vindo a desenvolver projectos experimentais para o tratamento adjuvante com uma vacina de células dendríticas cuja inclusão nesses programas depende da análise do médico oncologista do paciente.

Pedro Santos

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Amar, aceitar e perdoar

A fórmula de Otília Pires de Lima para vencer as contrariedades da vida:

Ver o problema como uma oportunidade. “Tente perceber o que tem a aprender com a experiência. Eu sempre achei que era uma privilegiada – e não sou masoquista – porque aprendi tanto neste processo que acho que foi um preço justo”.

Aceitar. “Eu acredito que as coisas não acontecem por acaso e, pela minha experiência, aceitar é o melhor caminho. Sendo que aceitação não significa resignação. Aceitando é que temos condições para ultrapassar as dificuldades, quando não aceitamos, em vez de gastarmos as energias a resolver o problema, gastamo-las na rejeição do problema”.

Amar muito. “O amor é primordial: o amor por nós, pelos outros, por tudo. É a força mais poderosa do universo. Cura todos os males, derruba todos os muros e encontra caminhos onde eles não existem. Abençoar algo que é menos bom ajuda esse mal a desaparecer. Eu vivenciei isto, é mesmo assim. Foi o amor que me salvou, porque nunca me revoltei contra a leucemia”.

Perdoar. “A si própria e aos outros. Se não formos para nós, não podemos ser para os outros. A maioria de nós é muito exigente consigo própria (eu era assim)”.

Manter os amigos. “Psicologicamente, é fundamental sentir que somos importantes para alguém e que as pessoas não nos esquecem (ainda que isso não dependa só de nós...). E uma vez assegurada a parte psicológica, consegue-se sustentar a física; são vasos comunicantes”.

Autor: Otília Pires de Lima

Fonte: APCL

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

EUA: Obama comprometeu-se a dar novos meios à luta contra o cancro

O presidente norte-americano, Barack Obama, comprometeu-se terça-feira a procurar um tratamento para vencer o cancro "na nossa época", dando mais meios para reformar o sistema de saúde norte-americano, durante um discurso solene perante o Congresso.
Barack Obama declarou que a sua reforma do sistema de saúde "lançará um novo esforço para vencer uma doença, que afecta quase cada norte-americano, procurando um remédio para curar o cancro na nossa época".
Esta reforma "dará os maiores meios alguma vez atribuídos aos cuidados preventivos, porque se trata de um dos melhores meios para manter as pessoas de boa saúde e de controlar as despesas" de saúde, acrescentou Obama, durante a sua primeira alocução perante as duas câmaras do Congresso desde a sua investidura a 20 de Janeiro.
Fonte: JN

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Um Dia Pela Vida 2009 - Alcácer do Sal

Alcácer do Sal recebe este ano o projecto "Um Dia pela Vida", que pretende informar e apoiar as comunidades locais, bem como angariar fundos, de forma divertida, para os programas de prevenção e actividades da Liga Portuguesa Contra o Cancro, entidade organizadora do evento.

O projecto, lançado no mês de Janeiro, reúne mais de 40 equipas que até dia 9 de Maio promovem diversas iniciativas no concelho com o objectivo de ajudar na luta contra o cancro.
Entre vendas de sobremesas, guloseimas e rifas - que têm vindo a realizar-se desde o início deste mês - começam hoje mais uma série de actividades cujas receitas revertem na totalidade para esta causa.
Até ao final do mês está já agendada uma feira da ladra, artesanato e bijutaria (dias 20, 21, 27 e 28, no mercado municipal), uma feira de velharias na Comporta (dia 21); uma peça de teatro infantil (dia 21, no auditório municipal), um baile de mascaras sénior (dia 21, na sede da Sociedade Progresso Matos Galamba) e uma noite de Fados (dia 28, na Quinta do Poço).
As actividades são actualizadas diariamente no site da autarquia em http://www.cm-alcacerdosal.pt/, onde estão também disponíveis mais informações sobre este projecto bem como, de futuro, as receitas já alcançadas.
A grande festa de encerramento deste projecto está marcada para dia 9 de Maio com actividades que vão juntar toda a comunidade local num ambiente de festa, com espectáculos, música e outras actividades paralelas. Está também programada uma caminhada simbólica à volta de uma pista que simboliza o empenho constante de todos na luta contra o cancro.
Esta iniciativa é um movimento de solidariedade mundial que envolve milhões de pessoas em todo o mundo. O projecto nasceu nos EUA, há mais de 20 anos sob o nome Relay for life, ou estafeta pela vida.
Actualmente existe em mais de 26 nações e mais de 5500 comunidades já o fazem com dois grandes objectivos comuns: educar para a prevenção e angariar fundos que apoiem o trabalho desenvolvidos por organizações que lutam contra o cancro, como a Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Portugal juntou-se a esta onda de solidariedade em Março de 2005, em Coruche, com o projecto "Um dia pela Vida". Desde então a iniciativa já teve lugar em Mértola, Azeitão, Lamego, Ponte de Lima, Redondo, Elvas, Trofa, Caldas da Rainha, Seia e Almeirim e teve a participação de cerca de 100 mil pessoas.
Agora chegou a vez de Alcácer do Sal onde, tal como nas outras localidades, tem havido uma adesão da comunidade local que se espera que venha a estender-se a todos aqueles que visitarem Alcácer.

Bom Carnaval! :)


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Cancro da mama

Olá!
Eis aqui um vídeo feito por colegas de outra escola sobre o cancro da mama. Em breve daremos noviades relativamente ao desenvolvimento do nosso projecto. Estejam atentos ;)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Jejum pode proteger as células da quimioterapia

Um estudo realizado por cientistas norte-americanos, na Universidade da Califórnia, veio revelar que o jejum pode ajudar a amenizar a toxicidade da quimioterapia.

Em laboratório, os especialistas fizeram jejuar durante dois dias um grupo de ratos e submeteram-nos a elevadas doses de quimioterapia. Ao contrário dos ratos que foram alimentados, os ratos que jejuaram permaneceram vigorosos, mantiveram o peso e não enfraqueceram.

Se não fosse tão destrutiva para o resto do organismo, a quimioterapia não só podia controlar o cancro como efectivamente curá-lo.

Os testes já foram feitos em células humanas e tiveram os mesmos resultados. Agora, a próxima fase é a realização de testes clínicos.

De acordo com especialistas, a descoberta estabelece um novo conceito na biologia do cancro. Durante décadas, os investigadores dedicaram-se a tentar destruir as células cancerígenas e agora estão a concentrar-se na protecção das células saudáveis.

Os médicos acreditam que, dentro de um ano, o jejum associado à quimioterapia pode ser colocado em prática em muitos hospitais.

Fonte: TVI

Cancro mata 40 mil pessoas por ano

Através de métodos genéticos inovadores, a doença tem sido cada vez mais prevenida e combatida.

O cancro apresenta-se como a doença do futuro. A que mais mata. Mas no dia em que se cumpre o dia mundial contra o cancro, assinala-se também a arma terapêutica que pode ajudar a prevenir a doença.

O número de casos de cancro aumenta a cada ano que passa. Os cancros com maior incidência são os da próstata no homem, e o da mama na mulher. Agora com base no estudo genético pré-implantatório pode-se prever o risco de cada um de herdar ou não a doença do cancro:
Rastreios ajudam a prevenir o cancro e a tratá-lo precocemente. Actualmente o cancro mata 40 mil por ano.

Fonte: TVI

Aparelho respiratório afecta mais os homens, colón atinge mais as mulheres

Os tumores do aparelho respiratório e da próstata são os mais frequentes nos homens portugueses, enquanto os do cólon e da mama afectam sobretudo as mulheres, segundo dados do Registo Oncológico Regional Sul.
O cancro é um dos principais problemas de saúde, que consome muitos recursos e que, segundo o Registo Oncológico (ROR-Sul), necessita de uma estratégia integrada para a sua prevenção e controlo.
Nos dados hoje divulgados, são apresentados os resultados da incidência, sobrevivência e prevalência dos dez tumores mais frequentes na população residente nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Região Autónoma da Madeira, considerando os casos diagnosticados no período 2000-2001.
Os dados indicam que os dez tumores mais frequentes no que respeita à incidência, considerando ambos os sexos e excluídos os da pele, são: mama, próstata, cólon, traqueia brônquios e pulmão, estômago, recto, bexiga, linfoma não Hodgkin, corpo do útero e colo do útero.
Ana Miranda, directora do Registo Oncológico Sul, disse à Lusa que o estudo revela que existem assimetrias regionais em termos de sobrevivência, tendo em conta os estádios diferentes do diagnóstico.
Em regiões como a Madeira a situação chega a ser dramática, considerou, dizendo que "há casos em que apenas já só é possível dar cuidados paliativos".
Entre os dez cancros referenciados na publicação do ROR-Sul, o da traqueia, brônquios e pulmão foi responsável pela maior percentagem de mortes, afectando mais os homens.
Igualmente elevada é a taxa de cancro do cólon.
Este tipo de cancro é o terceiro mais frequente nos homens e o segundo mais frequente nas mulheres, especialmente em Lisboa e Setúbal, dois distritos que registam as mais elevadas taxas de prevalência.
Entre 2000-2001 este cancro foi responsável por cerca de 10,5 mortes por cancro.
Relativamente ao cancro da mama feminina, os dados indicam que são anualmente diagnosticados cerca de 4.500 novos casos, sendo esta a primeira causa de morte por neoplasia no sexo feminino, registando 19 por cento do total de óbitos por cancro.
Ainda no que respeita aos tumores que afectam as mulheres, o estudo revela que o cancro do colo do útero apresenta em Portugal a mais alta taxa de incidência e é a segunda mais alta causa de mortalidade por tumor maligno de entre os países europeus.
Já no que respeita ao cancro da próstata, os dados revelam que é responsável por oito por cento da mortalidade de cancro nos homens, sendo a quinta causa de morte por neoplasia maligna.
Lisboa e Setúbal registam a maior incidência deste tipo de cancro.
O Registo Oncológico Regional Sul integra todas as instituições públicas de saúde (hospitais e centros de saúde), que se localizam na região de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Região Autónoma da Madeira, recolhendo e tratando a informação sobre os casos de tumores malignos que ocorrem na população residente (cerca de 4.500.000 habitantes).
Os cuidados de saúde prestados à população residente na área abrangida pelo ROR-Sul são assegurados por 40 hospitais públicos (agregados ou não a centros hospitalares), um hospital universitário (hospital de Santa Maria), uma rede de 147 centros de saúde, ou unidades de saúde familiares, o instituto português de oncologia de Lisboa de Francisco gentil e alguns hospitais e clínicas provadas, ou de gestão privada.
Fonte: RTP

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Anúncio

Este anúncio passou na televisão espanhola há algum tempo. Vejam por vocês:

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Princípio activo diminui riscos de reincidência do cancro da mama

A administração do ácido zoledrónico em conjunto com a terapêutica hormonal após cirurgia diminui em 36 por cento o risco de reaparecimento (recorrência) do cancro ou morte, quando às pacientes foi diagnosticado um cancro numa fase inicial e estejam em pré-menopausa. Os dados são revelados por um estudo publicado no «The New England Journal of Medicine».A investigação foi levada a cabo pelo Grupo Austríaco de Estudo do Cancro da Mama e do Cólon (ABCSG) e é o primeiro grande estudo de Fase III que comprova que o ácido zoledrónico oferece uma significativa protecção contra o reaparecimento (recorrência) do cancro da mama em mulheres na pré-menopausa. Uma investigação prévia havia já sugerido que a substância activa podia ter efeitos anti-tumorais directos, ajudando a combater o reaparecimento e propagação do cancro antes de atingir um estágio avançado.

in http://www.cienciahoje.pt/

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Visita à Liga Portuguesa Contra o Cancro

Já foi na quarta-feira que fizemos uma visita à Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), mas como tivemos teste de Biologia na quinta e de Português na sexta, só hoje tivemos oportunidade de vir cá contar como foi.

A LPCC fica situada num edifício junto ao IPO de Lisboa. Quando lá chegámos, fomos recebidas por Maria Luísa Afonso, um elemento da direcção desta instituição a quem aproveitamos para agradecer desde já. Juntamente com grupos de mais três escolas, reunimo-nos com ela durante cerca de uma hora, de modo a que nos pudesse explicar como surgiu esta instituição, qual a sua organização, os objectivos da sua existência e as actividades realizadas. De seguida, visitámos as instalações onde são realizadas as diversas actividades proovidas pela liga. Em baixo, encontram-se algumas fotos. Enjoy it ;)

Reunião de grupo
Clube "Gente sem Cigarros"

Movimento "Vencer e Viver" - Próteses mamárias

Latas utilizadas na angariação de fundos (A imagem não dá a noção do tamanho do armazém... É enorme!)


Material a oferecer na pediatria do IPO (Roupas, brinquedos, etc)

IPO de Lisboa


Foto de grupo com voluntária da LPCC

Vírus Transmitido por Sexo Oral Está Relacionado com Cancro Oral

Um novo estudo efectuado é o primeiro a estabelecer em definitivo a ligação entre a DST do papilomavírus humano e o cancro oral. “Torna-se absolutamente evidente que a infecção oral do HPV é um factor de risco”, disse Maura L. Gillison, professora assistente de oncologia e epidemiologia das Instituições Médicas Johns Hopkins e coordenadora do estudo.

Gillison e colegas estudaram 100 pessoas com cancro orofaríngeo, cancro das amígdalas e tecido envolvente, e 200 sujeitos semelhantes sem a doença. Descobriram que os indivíduos infectados com HPV tinham cerca de 32 vezes mais probabilidade de desenvolver uma forma de cancro oral do que aqueles que não tinham HPV.

Quando os investigadores examinaram o historial sexual dos sujeitos, descobriram que o número de parceiros constituía um factor de risco para o cancro. Individuos que tinham entre um e cinco parceiros de sexo oral tinham 3.8 vezes maior probabilidade de o desenvolver do que aqueles com menor número de parceiros, e os que tinham seis ou mais parceiros de sexo oral tinham 8.6 vezes maior probabilidade. Isto permanecia verídico quer os parceiros fossem do sexo masculino ou feminino.

Os especialistas alegam que estas revelações podem ajudar a explicar a razão pela qual as taxas de cancro oral têm vindo a aumentar em anos recentes, especialmente entre pessoas mais jovens que não são fumadores nem consumidores assíduos de álcool – tipicamente considerados os grupos de maior risco. “Tem-se verificado uma espécie de alteração de tendência nos últimos 10 anos acerca do tipo de pessoas que nós vemos com este tipo de cancro”, disse Gillison.

“Muitos adolescentes, e adultos também, dizem que se envolvem na prática de sexo oral por o encararem como um tipo de relação sexual de menor risco”, declarou Mark A. Schuster da Universidade de California-Los Angeles e Rand Corp. “O que este artigo e outros demonstram é que se pode, em absoluto, ficar infectado [com uma DST] através do sexo oral.”

O tipo de cancro orofaríngeo associado com o HPV afecta cerca de 11,000 Americanos todos os anos.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Infografias

Boas!

Aqui estão duas infografias relacionadas com o cancro. A primeira é sobre o que é o cancro, enquanto que a segunda fala-nos do cancro do mundo.
Espero que gostes e que ajude a esclarecer!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Projecto 180º - Porque o cancro pode ter cura

Há cerca de um ano passou uma série de curtas-metragens interessantíssimas na RTP1 com o objectivo de desmistificar o cancro. E eu aproveito para passar a mensagem. Os episódios encontram-se em baixo:







domingo, 8 de fevereiro de 2009

O 2.º período (até agora)

Pois é, o nosso projecto obviamente não se fica só pelo 1.º período! Ao longo deste 2.º período temos andado a aprontar este blog e o site com a nossa informação teórica, que podes consultar AQUI. Para além disso, já entrevistámos dois ex-doentes oncológicos, um (uma!) vítima de cancro da mama, outro vítima de leucemia.
Entrevistámos também, nesta quarta-feira, o Dr. Nuno Lobo Antunes, neurooncologista pediátrico e autor do livro Sinto Muito, em que nos conta parte da sua experiênica relacionada com os doentes com cancro e não só. Com esta entrevista, a nossa intenção foi perceber qual é a relação que um médico desenvolve com um paciente com cancro, especialmente com crianças, e ouvir na primeira pessoa parte do testemunho contado no livro.

Luís e Joana na entrevista com o Dr. Nuno Lobo Antunes


Foto de grupo!

Nesta quarta-feira, dia 8, iremos à Liga Portuguesa Contra o Cancro compreender o objectivo da existência desta instituição e as actividades desenvolvidas pela mesma.

Não te esqueças de consultar o blog (e comentar!) para veres as novidades! ;)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O que fizemos até agora?

Olá! Vamos então contar-vos um bocadinho do que temos andado a fazer deste o início do ano.

No primeiro período, as nossas actividades centraram-se na realização de inquéritos aos alunos da escola para saber a sua opinião sobre o cancro, e a organização de um debate interactivo com uma turma de 7.º ano.


INQUÉRITOS

Realizámos os inquéritos durante os meses de Outubro e Novembro a 8 alunos de cada sexo na nossa escola. Com a realização destes inquéritos pudemos concluir, de um modo geral, que a maioria dos alunos receia ter cancro e considera-o uma doença terminal. São poucas as pessoas com noção dos comportamentos de risco existentes, sendo os mais conhecidos o tabagismo e a exposição prolongada ao sol. Tal como esperado, quase todos os alunos conhecem alguém com cancro, independentemente de serem familiares, amigos ou outras pessoas.

Realização de inquéritos


DEBATE INTERACTIVO

Esta foi a principal actividade desenvolvida por nós neste período. Passamos então a explicar no que consistiu (sim, porque provavelmente estás tu a perguntar-te a ti próprio "O que é um debate interactivo?") e como correu.

Este debate foi realizado na biblioteca com o 7.º B e consistiu na realização de 5 grupos que discutiram diferentes temas que estavam distribuídos por um conjunto de mesas. Cada mesa correspondia a um subtema relacionado com a temática do cancro. Os subtemas tratados foram os seguintes:

  • Comportamentos/factores de risco;
  • "Testa o teu conhecimento", que consistia em questões de verdadeiro e falso sobre o cancro;
  • Testemunhos, que expunha relatos de vítimas, familiares, etc.;
  • Opiniões pessoais, em que os alunos davam a sua opinião sobre a doença e partilhavam as suas experiências relacionadas com o cancro;
  • Análise dos resultados dos inquéritos.

Cartões com os subtemas (frente e verso)

Cada grupo sentou-se durante 10 minutos numa das mesas, onde se encontravam alguns cartões com informação sobre cada subtema, que foi discutida. Passado esse tempo, os grupos passaram para a mesa seguinte de forma rotativa.
Para a orientação da actividade, convidámos as professoras Maria do Céu Castanheira e Paula Fonseca, e contámos ainda com a presença de uma médica, Dr.ª Matilde Dias.

A realização deste debate correu muito bem, porque os alunos se mostraram muito participativos e empenhados em dar a sua opinião, o que nos deixou muito contentes. A participação das professoras e da médica correu igualmente da melhor maneira.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Olá!

Este é o primeiro post do nosso blog e, com ele, pretendemos divulgar o desenvolvimento que o nosso projecto vai tomando ao longo do ano.

Tal como já deves ter percebido, o nosso tema é o Cancro, e escolhemos este tema devido aos seguintes factores: ser de grande actualidade e importância, possibilitar a realização de um projecto interessante e estimulante e porque envolve, directa e indirectamente, disciplinas da nossa área de estudos, como é caso da Biologia e da Física. Também pretendemos desmistificar a opinião que as pessoas têm sobre esta doença e queremos ainda ficar a saber como é na realidade a vida de um doente com cancro e de todas as pessoas que a rodeiam (familiares, médicos, etc.).

Esperemos que nos visites regularmente e que vás prestando atenção às nossas actualizações.
Obrigado!